quinta-feira, 12 de março de 2009

Não, eu não estou louca!
este comentario é sim para o senhor que escreveu este texto......mas só está aki pq eu ainda não consegui manda lo.........





olá!!!!
ameiii este lugar; E é exatamente por isso que vou "publica-lo" em meu blogg e em breve no meu My space,sabe,se vc não desejar isto, eu não o farei.........aguardo a resposta! Em relação específica ao texto,gostei muito, mesmo não sendo uma Breve história...que é o que se espera de espaços assim e tudo mais.
Eu faço a mesma coisa,idealizo textos imensos,ou os retiro de blog's, e os publico sem medo de críticas ou de romper estilos prontos.Parabéns!! e um abraço desta menina Violista.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Raul?


Hoje trago um texto chamado O Violista ( I - Largo ) , este, é um pouco longo mas se nós Violistas pagassemos para lê lo valeria cada vintem de reis.



Para Claudia Antonini


O violista entrou lentamente no teatro. Não costumava falar muito com os colegas, era metódico e silencioso. Chegava até seu armário, deixava seus pertences, abria a caixa do instrumento, fazia-lhe rápida revisão, afinava-o e seguia para o ensaio. O repertório romântico ao qual a orquestra prioritariamente dedicava-se era conhecido e para Romeu quase não havia diferença se o programa do concerto semanal fosse este ou aquele: a viola era um ornamento orquestral a quem nem compositores nem regentes davam muita atenção. Uma nota aqui, outra ali e longas e repetitivas séries depois. Fazia tempo que não estudava mais.
Mas era a viola quem lhe dava um bom salário em euros na Orquestra Nacional do Porto, para a qual fora aprovado há dez anos, quando ainda tinha algum entusiasmo pela música. Viera do Brasil, de Porto Alegre, onde era violista da valorosa Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Uma vez, enquanto esperava o ônibus a fim de ir para casa após um concerto, numa noite fria e chuvosa do inverno portoalegrense, olhou para o homem mal vestido a seu lado, que também esperava pacientemente o miraculoso aparecimento de uma condução. Chegou-se e eles uma jovem também esperançosa de ir para casa. Notou o olhar da moça: estava receosa de algum assalto ou abordagem e o violista teve consciência do ridículo de estar com o estojo da viola numa parada de ônibus. Será que ela pensou que o estojo contivesse uma metralhadora como no cinema? Disse baixinho para si mesmo:
- Calma moça, um é músico e o outro também não tem dinheiro. Mas somos do bem.
Tais ressentimentos eram comuns na vida de Romeu. Em sua juventude, não achara-se suficientemente bom para o violino e logo correra para a viola. Ser violista normalmente não é uma opção, é o que sobra, e ele escolheu sua sobra muito cedo, depois de ouvir, por meses, gravações de seus amados Jasha Heifetz e Henryk Szeryng. Concluiu, de forma triste e calada, que sua técnica nunca chegaria a dez por cento daquilo que ouvia… e passou à viola. Depois, quando via os violinistas da Orquestra de Porto Alegre em ação, dava-lhe ganas de recomeçar sua vida. Sabia que enquanto ele e seus colegas violistas, agarrados a seus instrumentos, coçavam-se como um cães pulguentos, repetindo eternamente a mesma nota, os violinistas atraíam os olhares dos espectadores, mesmo errando lamentavelmente.
Quando soube, em 1997, da fundação de uma orquestra na cidade do Porto, em Portugal, pensou ser esta uma boa chance de receber mais do que o modesto salário em reais de funcionário público. Se sua vida futura seria a de tremer como uma máquina de lavar roupas no meio de um palco, acompanhando quem pensava fazer música, talvez chegasse a roupas mais limpas na Europa, com melhores músicos. Fez o Concurso e acabou surpreendentemente aceito após interpretar uma obra solo de Hindemith e uma transcrição de uma suíte para violoncelo de Bach. Seus concorrentes, um bando de instrumentistas da Europa Oriental, eram assustadores e ele autenticamente admirou-se quando viu seu nome anunciado: Romeu Martins.
Os primeiros tempos na cidade do Porto foram felizes, tudo era novo e ele logo adaptou-se à vida portuguesa. Tornou-se torcedor – ou adepto, como lá dizem – do Boavista FC. Seu principal adversário do clube era o multi-campeão FC Porto, mas ele preferiu o alvinegro por não ter o odioso azul do Grêmio de Porto Alegre.
A única vez que Romeu foi visto em pé durante um concerto da ONP – além das ocasiões em que o maestro pede que todos levantem para receber os aplausos -, foi quando alguém resolveu apresentar a Sinfonia Concertante de Mozart para Violino e Viola. O maestro titular Marc Tardue o chamou e perguntou se ele poderia tocar a Concertante dali a um mês. Ele respondeu que sim, claro, que iria estudar a música para os ensaios.
Hindemith, Bartók e Mozart foram os únicos compositores a voltarem suas luzes para a viola. O primeiro era violista, os outros dois talvez fossem bons corações que deixaram-se levar por amigos violistas, deprimidos com um repertório de terceira linha.
No dia do primeiro ensaio, foi apresentado à violinista com quem faria o duo. Ela o deixou instantaneamente irritado. Era jovem, muito jovem e bonita, tinha os cabelos loiros e olhos azuis que denunciavam uma origem nórdica e fria. Era lituana. Romeu não deu a menor importância à beleza da moça, mas fixou-se em seus pés. Viu que ela estava de sapato baixo. Concluiu que todo seu esforço, dormindo dias e noites sobre a partitura de Mozart, seria solapado por alguém com 15 anos e 15 quilos a menos que ele, e com – o mais importante - 15 centímetros a mais de altura. Ninguém veria um arredondado, pequeno e feio violista brasileiro. E, pior, ela certamente viria de salto alto ao concerto.
O ensaio foi um fiasco. Apesar do estudo intensivo da obra, Romeu tocou pessimamente e nem suas desculpas (“Estou num mau dia, maestro.”) acalmaram o todo-poderoso Tardue. Ele pensava apenas no regime que teria que submeter-se para estar um pouco mais esguio, aflautado. Arranhava seu Mozart, atrasando-se sempre após a longa introdução do primeiro movimento, porque conjeturava que tinha de deixar de comer até o concerto, que procuraria sapatos com saltos um pouco maiores e que, finalmente, precisaria tocar adequadamente a peça.


http://miltonribeiro.opsblog.org/2008/02/18/o-violista-i-largo/#comment-6003

segunda-feira, 28 de julho de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Amar!



Amar!

Amar é como ver o mesmo filme várias e várias vezes e sempre se emocionar, mesmo que seja por motivos diferenes!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Notifico que:

Olá!!!
hm tenho que admitir que tenho estado um pouco desanimada, demaziadamente, sem expressão; definitivamente um oceano com ondas muito fortes de falta de criatividade causada pela busca obstinada, na qual pensei em ter a missão de achar o incomum. Hoje posso dizer que meu vício já está sendo contido pela pílula que tomo, 22h22min todos os dias, ela me "move" a redescobrir coisas simples e comuns ao meu ver, e não só transformá-las mas sim falar sobre suas vidas escondidas porém aparentes. As pequenas coisas que erradiam um certo tipo de luz fantástica.

hmm
ahh
yep


delírummm !!!!!!!!!!!

ps: Um dos efeitos do remédio!

por:Branca
Autobiografia autorizada

(Para Mell, que gostou)
Dessa vez, a lâmpada explodiu e eu saí do quarto gritando.
Minha avó é boazinha, mas acha que estudar grego é coisa de gente moca.
Eu não sei o que é gente moca. E nem o que as lâmpadas fluorescentes têm contra mim.
Meu apelido de infância era Cabeça de Mamão Macho.
Você acha que isso tem a ver?Por favor, não me esconda! Eu acho que a música do Zorba, o grego, começa devagar, mas depois acelera muito! Eu tenho um gato que se chama Gato de Oliveira, mas o apelido mesmo é Gatildo.
Ninguém pode vestir uma blusinha nele que os gatos da rua já começam a tirar sarro: "Aê, paspalho, tira isso daí, bestão!" Definitivamente, eu não gosto de carne e de pensar que o boizinho tinha uma família e era apaixonado por uma vaca que sonhava em viver com ele para sempre, mas não foi possível porque, agora, um pedaço da sua bunda está na borda direita do meu prato. Basicamente, é isso.

(retirado do espaço de Rita Apoena)

terça-feira, 29 de abril de 2008

e Pq aconttttcc?

Um Móbile no Furacão

Paulinho Moska

Composição: Indisponível

Você diz que não me reconhece,
que não sou o mesmo de ontem
E que tudo o que eu faço e falo não te satisfaz
Mas não percebe que quando eu mudo é porque
Estou vivendo cada segundo e você
Como se fosse uma eternidade a mais
Sou um móbile solto no furacão...Qualquer calmaria me dá... solidão
Na última vez que troquei meu nome
Por um outro nome que não lembro mais
Tinha certeza: ninguém poderia me encontrar
Mas que ironia minha própria vida
Me trouxe de volta ao ponto departida
Como se eu nunca tivesse saído de lá

Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá... solidão
Quando a âncora do meu navio encosta no fundo,
no chão
Imediatamente se acende o pavio e detona-se minha explosão
Que me ativa,
me lança pra longe pra outros lugares,
pra novos presentes.........
Ninguém me sente...Somente eu posso saber o que me faz feliz
Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá... solidão